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Expedições

Em busca da cachoeira

Salesópolis, SP – Represa da Ponte Nova

Encontramos mais um local para remar e confraternizar: represa, uma cachoeira em forma de tobogã, um riacho de águas cristalinas e uma bela sombra para repousar… Confira!

Já fazia certo tempo que a equipe sabia da existência de uma cachoeira ligada à represa da Ponte Nova em Salesópolis. As fotos conseguidas pela internet mostravam um riacho, e suas águas escorriam por uma imensa pedra, formando um verdadeiro tobogã finalizado na margem da represa. Esse “escorregador de pedra” encerra-se em um braço isolado e abrigado, oferecendo uma verdadeira piscina natural aos visitantes.

Naquela tarde de sábado (05 de abril) o amigo Robsom estava de folga, e entrou em contato com o Alexandre para agendar uma remada. Durante a conversa, surge à ideia de ir à Ponte Nova, que há muito tempo não era visitada pelo grupo. Sabendo que as coordenadas já estavam mapeadas e anotadas (muito tempo atrás), não houve dúvida: seguem os dois na busca de um novo destino.

O ponto de partida seria uma chácara, já visitada anteriormente em um passeio exploratório. A estrada para chegar até lá não é muito animadora, mas é o caminho mais curto para se chegar à margem. Existia uma alternativa: circundar a represa de carro, passando pelo centro da cidade e só depois de contornar a represa chega-se ao ponto desejado (cachoeira), mas a volta é realmente muito extensa!

Era sabido que naquela chácara o veículo ficaria em segurança, mediante o pagamento de uma “taxa” de estacionamento. Chegando lá, não havia uma alma viva, exceto as dos bois e vacas que comiam tranquilamente no imenso pasto disponível. Chamamos muito, procuramos muito alguma pessoa, mas não apareceu ninguém que nos recebesse, e recebesse de nós…

Nas redondezas não havia outro ponto de acesso conhecido, aliando isso ao fato da porteira estar aberta, não nos restou alternativa: vamos entrar. Obviamente, aquela “educada invasão” seria esclarecida e acertada posteriormente, na volta. Mas deixemos esses detalhes de lado e vamos para a água, que uma boa travessia e um novo destino nos esperavam.

Cerca de 4 km foram remados para atravessar a represa de uma margem à outra. Ao chegar ao local, ancoramos os caiaques e subimos o barranco, ou melhor, a pedra. Do alto, apreciamos um visual lindo demais. Pena que o período de estiagem tornou o volume de água menor do que aquele visto nas fotos das pesquisas. Ainda assim, vale a pena a visita, principalmente porque no alto da cachoeira forma-se uma pequena piscina natural, e em suas margens alguns arbustos propiciam uma confortável área de sombra, excelente local para um piquenique, que não poderia ter faltado, é claro! Ali você pode escolher entre aproveitar o sol e nadar, ou, sossegadamente e literalmente, curtir a sombra e água fresca.

É um bom lugar para curtir a natureza e descansar, mas como alguns compromissos esperam no retorno, chega a hora da partida. Quase uma hora na travessia de volta e já estamos na outra margem, carregando o carro. Procuramos alguém que não nos recebeu na chegada, esperando que a pessoa “recebesse” de nós na saída. Mas, novamente, as únicas almas vivas eram as dos animais. Como os animais não souberam nos informar o valor da taxa de estacionamento, tão pouco estavam com dinheiro trocado ou máquinas de cartão, partimos, deixando uma dívida a pagar, que muito provavelmente será paga em breve, ainda mais porque durante aquele gostoso piquenique surgiu outra ideia: poderíamos em um dia de sol curtir um churrasquinho por ali. Canoagem com churrasco talvez seja um de nossos próximos passeios. Quem sabe você se anima e nos acompanha nesta empreitada? Participe! Venha remar conosco!

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